O chefe do executivo municipal, prefeito Olavinho Boiadeiro, prestigiou e participou do 6º Leilão - Direito de Viver do Hospital do Amor (Ha).
Segundo o prefeito, o Leilão foi uma verdadeira festa de solidariedade, onde os acrelandenses ajudaram da maneira que puderam. Quem não pôde fazer uma doação ajudou com a oferta de trabalho nas atividades que foram desenvolvidas durante a programação. Doação de recursos, artesanatos, eletrodomésticos e uma infinidade de outros itens, além de cabeças de gado doadas por criadores da região.
"Quero agradecer toda a nossa população, os comerciantes e servidores por apoiarem esta causa humanitária e de fundamental importância para garantir o direito de viver de pacientes com câncer. São muitas famílias atendidas pelo Hospital do Amor (Ha), e com certeza, não podemos deixar cessar essa corrente do bem maravilhosa" destacou o prefeito, e finalizou parabenizando a equipe organizadora do sexto leilão, e clamou, para que todos possam ajudar o Ha a continuar firme on atendimento aos pacientes.
Uma história de amor ao próximo contada pelo próprio hospital
Na década de 1960, o único centro especializado para tratamento de câncer situava-se na capital do estado de São Paulo e os pacientes que apareciam no Hospital São Judas de Barretos com a doença, eram, em sua maioria, previdenciários de baixa renda, com alto índice de analfabetismo. Por isso, tinham dificuldades de buscar tratamento na capital, por falta de recursos, receio das grandes cidades, além da imprevisibilidade de vaga para internação.
Em 27 de novembro de 1967, foi instituída a Fundação Pio XII e, conforme memorando 234, de 21 de maio de 1968, assinado pelo Dr. Décio Pacheco Pedroso, diretor do INPS, passou a atender pacientes portadores de câncer.
Este pequeno Hospital contava com apenas quatro médicos: Dr. Paulo Prata, Dra. Scylla Duarte Prata, Dr. Miguel Gonçalves e Dr. Domingos Boldrini. Eles trabalhavam em tempo integral, dedicação exclusiva, caixa único e tratamento personalizado. Filosofia de trabalho que promoveu o crescimento da Instituição.
Devido à grande demanda de pacientes e ao velho e pequeno hospital não comportar todo crescimento, o Dr. Paulo Prata, idealizador e fundador, recebeu a doação de uma área na periferia da cidade e propôs a construção de um novo Hospital que pudesse responder às crescentes necessidades.
No ano de 1989, Henrique Prata, filho do casal de médicos fundadores do hospital, abraça a ideia do pai e com a ajuda de fazendeiros da cidade e da região realiza mais uma parte do projeto. O pavilhão Antenor Duarte Villela, onde, hoje, funciona uma parte dos ambulatórios do novo hospital, é inaugurado em 6 de dezembro de 1991.